Os implantes dentários surgiram há mais de quarenta anos pelas mãos do Professor Per-Ingvar Branemark e, desde então, tornaram-se uma opção excepcional para a reablitação oral.
Através desses anos muitas pesquisas têm sido realizadas, novos conceitos idealizados e cada vez mais pacientes são reabilitados de diversas maneiras, desde o protocolo proposto por Branemark (uma prótese total fixada por implantes) até um implante unitário com carga imediata.
Isso demonstra a diversidade de técnicas que podem ser utilizadas com os implantes para que o paciente seja o maior beneficiado e acredito que nosso aprendizado com essas peças maravilhosas esteja apenas no começo.
O índice de sucesso dos implantes osseointegrados gira em torno de 95%, o que confere uma excelente previsibilidade e confiança nesse tipo de tratamento. Porém, temos que combater esses 5% que ainda falham. Enquanto isso o importante é esclarecer bem o paciente sobre esse risco e, se acontecer, dar todo o suporte para resolver o caso.
Quero ainda deixar uma única ressalva sobre os implantes. Não podemos tratá-los como uma panacéia, ainda existem casos que não conseguiremos utilizar essa poderosa ferramenta e, por isso, temos que nos esforçar a cada dia, através de muito estudo e pesquisa, no intuito de minimizar esses casos.
Dr. Rodrigo Coimbra de Almeida
CRORJ 25939
Implantodontia e Reabilitação Oral
http://www.oralodontologia.com.br/
25 de nov. de 2010
12 de nov. de 2010
Periodontite Juvenil
A Periodontite Juvenil faz parte de um grupo de doenças periodontais severas que aparecem no início da puberdade, localizada em adolescentes e adultos jovens, e caracterizada pela destruição do periodonto de sustentação.
Trata-se de uma doença crônica inflamatória, onde ocorre grande destruição óssea. Pode ser classificada de duas formas: localizada e generalizada. Na localizada, afeta os primeiros molares e/ou incisivos permanentes e a destruição das lesões normalmente é simétrica. Na manifestação generalizada outros dentes são afetados, além dos molares e incisivos.
Este tipo de periodontite atinge crianças saudáveis na faixa etária entre onze e treze anos de idade, preferencialmente meninas, sendo quatro vezes mais prevalentes nelas. É também mais prevalente em melanodermas, embora não haja confirmação de prevalência em um grupo étnico.
O início se dá ao redor do período da puperdade, com lesões muito ativas, mas o diagnóstico pode ser realizado além da puberdade. A gengiva pode apresentar textura e cor normais, e pequena quantidade de placa em comparação ao grau de destruição óssea presente. As lesões tardias podem diminuir ou cessar espontaneamente.
O exame radiográfico apresenta rarefação na região dos primeiros molares permanentes superiores. Achados microbiológicos tem evidenciado o Actinobacillus actinomycetemcomitans, e alguns relatos de Porphyromonas gingivalis.
O tratamento é realizado por meio de terapia básica, com curetagem associada à antibioticoterapia.
André Temperini Campelo
Periodontista
CRORJ 33758
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