No consultório recebemos muitos pacientes com necessidade de retratar o(s) canal (is) de um dente, o que é uma pena, pois um tratamento realizado corretamente nunca precisa ser refeito.
Como em alguns casos não existe dor, muitos pacientes questionam a necessidade do retratamento. Mas o questionamento não para por aí, e se estende desde à competência do profissional que realizou o serviço ao valor pago e perdido no primeiro tratamento. Afinal, refazer é sempre mais complicado para o dentista e mais dispendioso para o paciente, e o fato do trabalho já ter sido realizado (e pago!), apesar de com outro profissional, é desagradável.
O tratamento endodôntico é composto de várias etapas (as quais realizamos em um dia, na maioria dos casos):
- limpeza química e mecânica dos canais;
- alargamento dos canais;
- obturação (vedamento) dos canais.
Todas as etapas têm que ser realizadas com perfeição ou, no futuro, podemos ter problemas no sucesso do tratamento. E é indispensável o uso do isolamento absoluto (aquele lençol de borracha que evita a contaminação do dente com saliva durante o tratamento).
Uma vez detectada a necessidade de retratamento endodôntico, antes dessas etapas é preciso desobturar os canais, com muita segurança e cuidado, para não perfurar as raízes. São marcadas mais consultas, não devendo ser tudo realizado de uma vez só.
Finalizado com eficiência o retratamento e a reconstrução da parte coronária, devolvemos ao dente sua função correta na mastigação e recuperamos também a estética. Mas, como vimos, não é simples. Logo, procure sempre um especialista!
Dra. Tatiana Murteira E. S. Tonelli
Endodontista
CRORJ 27994
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